Esta não é uma resenha do livro “O Diário de Anne Frank”, para tanto, você achará centenas delas na internet. Esta é a minha história com Anne Frank que pode, ou não, te levar a ler o livro.
Conheci Anne quando eu era criança, bem pequena mesmo, quando minha avó, eternamente apaixonada pela garota, lia seu livro (numa edição de capa dura, verde, maravilhosa) para eu dormir.
Fora isso, em nossas conversas diárias minha avó sempre comenta a história de Anne e sua família, usando como exemplo para inúmeras coisas do cotidiano, principalmente, para eu não “afrouxar” frente às dificuldades e percalços da vida. Anne sempre foi uma pessoa presente na minha família.
Hoje em dia, todos os que convivem comigo ou me conhecem, o mínimo que seja, sabem que eu não canso de repetir a história de Anne, como ela sempre foi uma companhia para mim, nos melhores e piores momentos, a ponto de eu estabelecer diálogos com ela em minha cabeça.
Anne Frank, com seu sonho de ser escritora, que só foi realizado postumamente, leva a milhares de pessoas sua história, a história do holocausto ocorrido durante a Segunda Guerra Mundial.
Ela é exemplo de menina que mesmo tendo morrido injustamente em um campo de concentração (nunca conseguirei engolir isso, lágrimas descem sem que eu consiga controlar), deixou para o mundo sua indignação com a guerra, sua mensagem de paz (mesmo que indiretamente).
Porém, apesar de todas as mortes que aconteceram, inclusive a de Anne Frank, guerras continuam acontecendo (vide o infeliz exemplo da Síria, do Paquistão, do Iraque), além desses, que talvez considerem excessivamente longínquos (existem pessoas que não se importam enquanto não são diretamente afetadas), há mortes de pessoas negras, pobres, crianças, adultos, jovens, mulheres, todos os dias bem perto de nós.
Portanto, talvez lendo “O diário de Anne Frank”, você, cara leitora, consiga desenvolver uma pequena chama de empatia ou alimentar a sua.
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